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sábado, 17 de novembro de 2012

A Pregação Que Deus Abençoa - Steven Lawson


Mais um vídeo traduzido pelo Revista Reformada à Escola Charles Spurgeon.


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“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino

Resenha de: "Amigos e amantes, como cultivar a amizade e intimidade no casamento"; por Joel R. Beeke




BEEKE, Joel R.. Amigos e amantes, como cultivar a amizade e intimidade no casamento. São Paulo: Vida Nova, 2012. 110 p.

A literatura cristã existe com algumas finalidades. A primeira e mais essencial de todas é para glorificar o nome do Senhor Jesus Cristo. Sem esse primeiro objetivo, todos os demais se tornam insignificantes e desnecessários. Além disso, ela serve para aperfeiçoar o cristão a viver uma vida mais centrada em Cristo e mais mergulhada em sua glória. Há ainda um terceiro objetivo que é para complementar o que é dito no púlpito. Devida à infinidade de situações que vivemos e da brevidade do tempo que o pastor tem no púlpito, é de responsabilidade do cristão buscar entendimento para áreas que necessitam de um melhor entendimento e correção. Ele deve fazer isso primeiramente buscando a Bíblia, lendo e meditando na Palavra do Senhor, e em seguida o seu pastor, presbíteros e crentes mais maduros na fé e na boa literatura cristã disponível.
O casamento é uma das áreas mais importantes da vida e uma visão Escriturística dele deve ser cultivada e buscada por todo cristão. O sexo também é está extremamente corrompido pela visão que o mundo traz sobre ele. O mundo faz uma caricatura horrorosa do que ele é, qual o objetivo e de como ele deve ser encarado. A perspectiva mundana, não só do sexo, mas do casamento de uma forma geral é ofensiva aos olhos de Deus. É com o intuito de mostrar uma visão do que as Escrituras Sagradas dizem sobre este relacionamento entre um homem e uma mulher que Joel R. Beeke escreve este livro.
Ele é dividido em doze capítulos, onde os três primeiros, que tomam a primeira metade do livro, falam da amizade e da sua importância dentro do casamento, e os outros nove falam sobre a sexualidade de um ponto de vista bíblico e como deve ela ser cultivada de uma maneira sadia e para a glória de Deus dentro do casamento.
Todos os capítulos do livro começam com um convite ao leitor. O primeiro convite feito é para que ele lembre-se das bases da amizade do casamento. O autor nos leva à criação e nos mostra como Deus em Genesis 1, 2 e 3 criou tanto o homem como a mulher à sua imagem e semelhança e que isso está intrinsicamente ligado ao relacionamento de ambos. A subordinação em amor e a cooperação mútua da Trindade é exemplo a ser seguido e referência para cultivar um amor santo e uma subordinação verdadeira do casal.
Um casamento em que a amizade é fraca implicará no enfraquecimento em todas as áreas do relacionamento. Uma amizade conjugal bem fundamentada, no entanto, dá muitos bons frutos se forem bem cultivados. E para cultivar bem esses frutos o autor convida o leitor a alimentar e a cultivar uma boa amizade conjugal. Ser o melhor amigo para seu cônjuge é essencial. É um dos motivos pelo qual você se casou. Fazer parte da vida um do outro, compartilhar a fé, cultivar a confiança, ser um amparo espiritual, incentivador na fé, repreender em amor, ser verdadeiro, um ombro amigo e saber entender as dificuldades um no outro. Todas essas coisas fazem a amizade no casamento.
O pecado contaminou todas as áreas da criação e o casamento não está isento disso. Na verdade, o casamento é a união de dois pecadores “que não [têm] direito a nada, exceto o de ser julgado por seus pecados”1. Por isso, Beeke agora convida o casal a resistir às tentações da amizade no casamento. Os problemas no casamento não são problemas novos que só surgem após o “sim”. Não, muitos problemas conjugais são os mesmo e velhos pecados de nossos corações insubmissos a vontade de Deus, eles só estão agora com uma nova roupagem. O orgulho, a vaidade, o egoísmo estão de cara nova e precisam ser identificados, arrependidos e tratados. Beeke nos ajuda a ver em algumas áreas delicadas dessa nova etapa.
O sexo é um dos elementos centrais do casamento, porém este é uma das criações de Deus mais distorcidas e prejudicadas pelo mundo durante toda a história da humanidade. É por esse motivo que Beeke continua os próximos nove capítulos falando o que a Bíblia diz sobre o sexo, de como ele deve ser visto, qual o propósito e de como deve ser encarado tanto pelo homem como pela mulher.
Um dos elementos centrais que Beeke usa em todo o seu livro, e principalmente agora, é que ambos, homem e mulher, são imagem de Deus. O sexo é um chamado à valorização dessa imagem um no outro. É evidente, e necessário, no livro a enfatizarão da destruição da caricatura demoníaca feita pelo mundo sobre o sexo. Há tanto o que se falar e minha habilidade é tão pouca, que prefiro deixar para o leitor descobrir por si só o que Joel R. Beeke escreve com tanta clareza neste livro.
Ainda que eu não seja casado, acho de extrema importância eu não seguir o mundo no que diz respeito ao sexo e casamento. Nós, jovens, que muitas vezes nos apressamos tanto para termos um relacionamento sem pensar do que se constitui o casamento, seus prazeres e suas obrigações, não somente um para com o outro, mas para com Deus, devemos buscar orientações de irmãos mais experientes e de boa literatura que Deus tem nos agraciado de ter em mãos. Joel R. Beeke trata muito bem essas questões neste livro que recomendo a casados, namorados e solteiros. Parabéns a editora Vida Nova pelo livro e pela Série Cruciforme.
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[1] p. 98

Fortaleza, 17 de novembro de 2012,
Hélio Sales


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“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino
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