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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hedonismo Cristão - John Piper

A Felicidade de Deus: Fundação Para o Hedonismo Cristão
Por John Piper
  
Jeremias 32:36-41
“E por isso agora assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca desta cidade, da qual vós dizeis: Já está dada na mão do rei de Babilônia, pela espada, e pela fome, e pela peste: Eis que eu os congregarei de todos os países para onde os tenho lançado na minha ira, e no meu furor e na minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar, e farei que habitem nele seguramente. E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. E lhes darei um só coração, e um só caminho, para que me temam para sempre, para seu bem e o bem de seus filhos, depois deles; e farei com eles um pacto eterno de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim. E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes o bem; e os plantarei nesta terra, com toda a fidelidade do meu coração e da minha alma.”

                Eu me referi a ideia do hedonismo cristão uma vez em um serviço de verão, e um pai veio a mim depois e disse: “Você sabia que nossa garotinha pensou que você estava dizendo paganismo cristão?” Eu sei que mesmo quando eu pronuncio claramente (Hedonismo Cristão) alguns de vocês provavelmente ainda pensarão “paganismo” porque você acredita que hedonismo é uma filosofia de vida pagã. E provavelmente você está certo, porque o significado popular de hedonismo é a busca do prazer e a indiferença moral. Em 2 Timótio 3:4, Paulo nos avisa que nos últimos dias os homens seriam mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”. E com certeza nós estamos nesses dias.

Paganismo Cristão

                Dois anos atrás, Daniel Yankelovitch publicou um livro intitulado New Rules: Searching for Self-Fulfillment in a World Turned Upside Down (Novas Regras: procurando por autossatisfação em um mundo de cabeça para baixo).  Ele argumenta que baseado em extensas entrevistas e em pesquisas nacionais que mudanças massivas têm ocorrido em nossa cultura e que a procura generalizada de autossatisfação pessoal tem criado um novo conjunto de regras que governam a maneira de como nós pensamos e sentimos como americanos. Ele diz: “Em sua forma extrema as novas regras transformam os mais velhos nos cabeças e no lugar da velha ética da autonegação nós encontramos pessoas que se recusam a negar qualquer coisa a elas mesmas – não fora de um apetite inesgotável, mas em princípios morais estranhos de que ‘eu tenho um dever comigo mesmo’” (p. XVIII). Ele fala de uma jovem mulher, por volta dos trinta e cinco anos, que se queixou para o seu psicoterapeuta que ela estava se tornando nervosa e irritada porque a vida se tornou tão agitada – muitos finais de semanas prolongados, muitas discotecas, muitas horas de atraso, muitas conversas, muito vinho, muita maconha, muito sexo. “Por que você não para?” perguntou o terapeuta suavemente. A paciente parou sem expressão por um momento, e então a sua face se brilhou deslumbrada com uma iluminação: “Você quer dizer que eu realmente não tenho que fazer o que eu quero fazer?” Ela explodiu em espanto. A marca dos novos buscadores da autossatisfação é que “eles operam em uma premissa que desejos emocionais são objetos sagrados e que é um crime contra a natureza nutrir uma emoção não realizada” (p. 59). “A nossa é a primeira era quando dezenas de milhões de pessoas oferecem como justificativa moral para os seus atos a ideia de que um interior e, presumivelmente, mais ‘real’ eu não se encaixa bem com o seu papel social atribuído”.

                Provavelmente o relacionamento em que os buscadores da autossatisfação e suas novas regras têm causado a maior revolta é o casamento. Yankelovitch tem um bom discernimento quando ele diz, “Casamentos bem-sucedidos são tecidos fora de muitas vertentes de desejos inibidos – acessos aos desejos do outro; aceitação de infrações nos desejos de um só; desapontamentos engolidos; confrontos evitados; oportunidades para a raiva evitadas; oportunidades para se expressar mudas. Para introduzir a forte forma de desejo de autossatisfação dentro desse processo é como levar um cabo de vassoura para uma delicada teia. Frequentemente tudo que é deixado é uma substância pegajosa que adere na vassoura. A estrutura da areia é destruída” (p. 76).

                Portanto, eu tenha uma profunda empatia com esses de vocês que são livres o suficiente de nossa cultura para reagir à palavra hedonismo dizendo: “Chega disso! Nossas casas, nossas escolas, nossos trabalhos, nossa sociedade está sendo destruída pelos hedonistas de autossatisfação que não tem nenhuma coragem moral, autonegação e compromisso seguro e fidelidade sacrificial que sustenta a preciosa estrutura da vida e traz nobreza à nossa cultura. Nós não precisamos de hedonismo; nós precisamos que voltar para a retidão, integridade, prudência, justiça, temperança, fortitude, autocontrole!”. Acredite, nós estamos mais perto do que você imagina. Tudo que eu pergunto é se você me dá um ouvido aberto e sagaz por nove semanas antes de você fazer o seu julgamento final sobre o Hedonismo Cristão.

Exemplos Bíblicos de Hedonismo Cristão

                Às vezes uma ilustração vale mais a pena do que mil palavras de definição abstrata. Então em vez de dar a vocês uma definição definitiva do Hedonismo Cristão, deixe-me começar dando alguns exemplos bíblicos dele. Davi aconselha o Hedonismo Cristão quando ele comanda: “Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.” (Salmos 37:4). E ele demonstra a essência do Hedonismo Cristão quando ele clama: “Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus?” (Salmos 42:1-2). Moisés foi um Cristão Hedonista (de acordo com Hebreus 11:24-27) porque ele rejeitou os “prazeres passageiros” do pecado, mas ele “tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa”. Os santos em Hebreus 10:34 eram Hedonistas Cristãos porque eles escolhiam arriscar a própria vida para visitar prisioneiros Cristãos e aceitavam com alegria a defraudação dos céus bens desde que eles sabiam que eles mesmos tinham uma posse melhor e eterna. O apóstolo Paulo comentou Hedonismo Cristão quando ele disse em Romanos 12:8: “se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria”. E Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé, estabeleceu o padrão do Hedonismo Cristão porque “E deleitar-se-á no temor do Senhor” (Isaías 11:3), e para a alegria que foi definida antes dele suportar a cruz, desprezando a vergonha, está sentado à mão direita do trono de Deus (Hebreus 12:2).
               
O Hedonismo Cristão ensina que o desejo de ser feliz é dado por Deus e não deveria ser negada ou resistida, mas direcionada a Deus para a satisfação. O Hedonismo Cristão não diz que o que quer que você goste é bom. Isso diz que Deus tem mostrado a você o que é bom e fazendo o que deveria lhe trazer alegria (Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?” Miquéias 6:8). E desde que a vontade de Deus deveria trazer a você alegria, a procura por alegria é uma parte essencial de todo esforço moral. Se você abandonar a procura pela felicidade (e assim se recuse a ser um Hedonista, como eu estou usando o termo), você não pode cumprir o desejo de Deus. O Hedonismo Cristão afirma que santos piedosos de todas as idades tem descoberto nenhuma contradição em dizer, por um lado “Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.(Romanos 8:36), e por outro lado, “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos” (Filipenses 4:4).  O Hedonismo Cristão não se une a cultura de autogratificação que te torna escravo do seu impulso pecaminoso. O Hedonismo Cristão comanda que nós não nos conformarmos com essa era, mas que nós sejamos transformados pela renovação da nossa mente (“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12.2) então nós podemos nos deleitar em fazer a vontade do nosso Pai celestial. De acordo com o Hedonismo Cristão, alegria em Deus não é uma cobertura no bolo do Cristianismo. Quando você pensa nisso, alegria em Deus é uma parte essencial da salvação pela Fé.
               
                Hoje eu quero revelar a vocês os fundamentos do Hedonismo Cristão: a felicidade de Deus. Ei tentarei suportar três observações das Escrituras:

1)     Deus é feliz porque ele se deleita nele mesmo.
2)     Deus é feliz porque ele é Soberano.
3)     A felicidade de Deus é a base para o Hedonismo Cristão porque ela transborda em misericórdia para nós.

Deus se Deleita Nele Mesmo

Em primeiro lugar, Deus é feliz porque Ele se deleita Nele mesmo. Deus seria injusto se Ele valorizasse qualquer coisa mais do que aquilo que é mais supremamente valoroso. E Ele é supremamente valoroso. Se Ele não tomasse infinito deleite em sua própria glória, ele seria injusto, porque é certo ter deleite em uma pessoa em proporção a excelência da sua glória. As Escrituras são saturadas com textos mostrando como Deus resolutamente age com amor pela sua própria glória. “Por amor de mim, por amor de mim o faço; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48:11).

O mesmo aparece quando nós ponderamos o relacionamento de Deus, o Pai, com Deus, o Filho. Existe um mistério aqui além de toda a compreensão da humanidade. E eu admito que os nossos esforços teológicos para descrever a autoconsciência de Deus e seu relacionamento com a Trindade são como balbuciação de uma criança sobre o seu pai. Mas mesmo saindo das bocas dos bebês pode vir sabedoria se nós seguirmos as Escrituras. As Escrituras ensinam que Jesus Cristo, o Filho de Deus é Deus (“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” João 1:1). E em Hebreus 1:3 diz que “sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas,”. 2 Coríntios 4:4 fala da Glória de Cristo e que é imagem de Deus: “nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. Dessa passagem nós aprendemos que de toda a eternidade de Deus, o Pai, viu a imagem da sua própria glória perfeitamente representada na pessoa do Seu Filho. Portanto, um dos melhores caminhos de pensar sobre a imensa felicidade de Deus em sua própria Glória é pensar nisso como o deleite que Ele tem em seu Filho que é a imagem dessa Glória. Quando Jesus entrou no mundo, Deus o Pai disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Quando Deus, o Pai, contempla a Glória de sua própria essência na pessoa do Seu Filho, Ele é infinitamente feliz. “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. ele trará justiça às nações.” (Isaías 42:1). Então a primeira observação é que Deus é feliz porque Ele se deleita em si mesmo, especialmente porque sua natureza é refletida em seu amado Filho.

Deus é Soberano

Segundo, Deus é feliz porque Ele é Soberano. Salmo 115:3 diz: “Mas o nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz”. O que esse verso implica é que a Soberania de Deus é o seu direito e poder de fazer o que quer que O faça feliz. Nosso Deus está no paraíso – Ele está acima de todas as coisas e não está sujeito a nada. Portanto, Ele faz o que quer que lhe agrade – Ele sempre age para preservar a sua máxima felicidade. Deus é feliz por causa dos seus atos justos, que são sempre feitos por amor a Sua própria Glória, nunca pode ser frustrados além de seu desejo. Isaias 43:13 “Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?”, Isaías 46:10 “que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade”, Daniel 4:35 “E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”. Nós podemos ter certeza, portanto, que Deus é infinitamente feliz porque Ele tem o direito e poder total como Criador para superar qualquer obstáculo da sua alegria.

Vale a pena abrir um parêntesis aqui e perguntar como um Deus bom pode ser feliz quando o mundo é atravessado com um tiro de sofrimento e maldade. É uma grande e difícil questão. Duas coisas me ajudam. Uma é que não ajuda muito para salvar a reputação de Deus dizer que Ele não está no comando. Se alguém tivesse tentado me confortar em Dezembro de 1974 quando minha mãe foi morreu em um acidente de ônibus, dizendo: “Deus não queria que isso acontecesse; você ainda pode confiar Nele; Ele é bom”, eu teria respondido dizendo: “Minha consolação não vem de pensar que Deus é tão fraco que Ele não pode desviar a madeira de cima da van VW”. Meu Deus é Soberano. Ele a levou em seu tempo apropriado. E eu acredito agora que um dia eu verei que isso foi bom. Por eu ter aprendido em Jesus Cristo que Deus é bom. A solução bíblica para o problema do mal não é roubar de Deus sua Soberania.

A outra observação que me ajuda com essa questão é que as atitudes de Deus que direcionam eventos trágicos dependem do foco das suas lentes. Deus não se deleita na dor e no mal considerado simplesmente neles mesmo. Quando suas lentes são restringidas e focadas simplesmente nisso, ele pode ser preenchido com repulsa e tristeza. Mas quando ele abre suas lentes para ver todas as conexões e efeitos de um evento, acontecimentos para a eternidade, o evento forma parte de um mosaico em que Ele se deleita, e que ele deseja. Por exemplo, a morte de Cristo foi o trabalho de Deus o Pai. “... nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido... foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar;” (Isaías 53:4, 10). Certamente ainda como Deus, o Pai, viu a agonia do seu amado Filho e da maldade que o levou a cruz, Ele não se deleita nessas coisas por elas mesmas. O pecado em si mesmo e o sofrimento dos inocentes é odioso para Deus. Mas de acorde com Hebreus 2:10 (Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles.”) Deus, o Pai, pensou que isso era apenas para aperfeiçoar o Pioneiro de nossa salvação através do sofrimento. Deus desejou o que odiava na visão restringida porque na visão ampla da eternidade era o caminho apropriado para demonstrar a sua justiça (Romanos 3:25 “ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos) e trazer o seu povo para a glória. (Hebreus 2:10 “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles”). Quando Deus em sua onisciência faz uma pesquisa de varredura na história de redenção do começo ao fim, Ele se alegra no que vê. Portanto, eu concluo que nada em todo o mundo pode frustrar a felicidade definitiva de Deus. Ele se deleita infinitamente em sua própria glória; e em sua soberania Ele faz o que lhe agrada.

A Felicidade de Deus é Transborda em Misericórdia Para Nós

O que nos traz agora para a observação final: a felicidade de Deus é o fundamento para o Hedonismo Cristão porque a Sua felicidade é derramada transbordada em misericórdia para nós. Você pode imaginar como seria se o Deus que governa o mundo não estivesse feliz? E se Deus fosse dado a resmungos, caretas e depressão como algum gigante em João e o pé de feijão no céu? E se Deus estivesse desanimado, triste, sombrio, descontente, deprimido e frustrado? Nós poderíamos nos unir a Davi e falar: “O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água;” (Salmos 63:1)? Jamais! Nós todos nos relacionaríamos com Deus como crianças pequenas tem que se relacionar com um sombrio, triste, descontente e frustrado pai. Eles não podem desfrutá-lo. Eles só podem tentar evita-lo e talvez tentar trabalhar para ele para fazê-lo se sentir melhor. Portanto, a fundação para o Hedonismo Cristão é que Deus é infinitamente feliz, porque o objetivo do Hedonismo Cristão é ser feliz em Deus, para se deleitar em Deus, para apreciar e se desfrutar de comunhão com Deus. Mas crianças não podem desfrutar da companhia do seu pai se ele é sombrio, triste e frustrado. Então, a base do Hedonismo Cristão é que Deus é o ser mais feliz de todos.

Aqui está outra maneira de dizer isto. Para que um pecador busque a alegria em Deus, ele deve confiante que Deus não vai jogá-lo fora quando ele vier procurando perdão e amizade. Como nós podemos ser encorajados que Deus nos tratará com misericórdia quando nós nos arrependermos dos nossos pecados e viermos procurar alegria Nele? Considere esse encorajamento de Jeremias 9:24 “Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR”. Deus nos mostra misericórdia porque Deus se deleita em dar misericórdia. Deus não é obrigado a salvar por alguma forma de princípio ou regra. Ele é tão cheio de vida e alegria em sua própria gloria que o clímax do seu prazer é transbordado em misericórdia em nós. O fundamento da nossa confiança na misericórdia de Deus é um Hedonista Cristão perfeito. Ele se deleita sobre todas as coisas em sua excelência divina, e sua felicidade é tão completa que ela se expressa no prazer que Ele tem em compartilhar com os outros.

Escute a pulsação do perfeito Hedonismo celestial em Jeremias 32: 40-4. Porque Deus faz o bem? Como Ele vai no negócio de amar você? Escute:

“E alegrar-me-ei por causa deles, fazendo-lhes o bem; e os plantarei nesta terra, com toda a fidelidade do meu coração e da minha alma. Pois assim diz o Senhor: Como eu trouxe sobre este povo todo este grande mal, assim eu trarei sobre eles todo o bem que lhes tenho prometido.”

Deus faz o bem a você por que ele aprecia muito fazê-lo! Ele prossegue o negócio de amar você com todo o seu coração e com toda a sua alma. A felicidade de Deus transbordante em amor feliz é a fundação e exemplo do Hedonismo Cristão.

Eu fecho com um convite. Essas preciosas e surpreendentes promessas do favor de Deus não pertencem a todos. Há uma condição. Não é uma condição de trabalho ou pagamento. Um infinitamente feliz soberano não precisa do seu trabalho e já possui todos os seus recursos. A condição é que você se torne um Hedonista Cristão – que você pare de tentar pagar ou trabalhar para Ele ou de fugir dele e em vez disto comece a buscar de todo o seu coração alegria incomparável da amizade com o Deus Vivo.

“Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem. O Senhor se compraz nos que o temem, nos que esperam na sua benignidade.” Salmos 147:10-11.

A condição para herdar todas as promessas de Deus é que toda a esperança de alegria que você tem preso em você mesmo, em sua família, em seu trabalho e em lazer você mude para Ele. “Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração” Salmo 37:4.

Por: John Piper. © Desiring God. Website: desiringGod.org

Postagem Original: The Happiness of God: Foundation for Christian Hedonism

Tradução e Adaptação: Revista Reformada  

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir esse material da forma que desejar, desde que indique as informações supracitadas, não altere o seu conteúdo original nem o utilize com qualquer fim comercial e lucrativo.

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Que Deus o abençoe.


“Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus.” João Calvino

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